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Afinal, o que é esse tal de Inconsciente?

  • Foto do escritor: Renata Dose
    Renata Dose
  • 22 de jul.
  • 3 min de leitura
Como seria o incosciente pela IA
Como seria o incosciente pela IA

Você já parou para pensar por que, às vezes, sentimos algo que não conseguimos explicar? Ou por que um sonho aparentemente sem sentido fica martelando a nossa cabeça? Tudo isso tem a ver com o inconsciente, um dos pilares da psicanálise. Vamos entender, de forma simples, o que é esse “tal de inconsciente” e por que ele é tão importante para quem busca autoconhecimento e bem‑estar emocional.


A ideia de inconsciente antes de Freud


Muito antes de Freud, filósofos como Leibniz e Arthur Schopenhauer já suspeitavam que nem tudo na mente humana era acessível à razão. Leibniz, no século XVII, comparou a mente a um palco com bastidores: parte do espetáculo acontece às nossas vistas, mas há muito “por trás das cortinas” que influencia o que vemos. Schopenhauer, no século XIX, falava em forças profundas, a “vontade”, que movem desejos sem que percebamos. Essas ideias plantaram a semente para que Freud pudesse dar um passo adiante.


Freud: da filosofia à clínica


Sigmund Freud (1856–1939) era médico neurologista, pesquisador e grande leitor de filosofia. Inspirou‑se nos debates sobre a mente e sofreu influências de nomes como Gustav Fechner (psicofísica) e os neurologistas de Viena. Mas foi na interseção entre filosofia e observação clínica que ele formulou o conceito de inconsciente. Para Freud, a mente é dividida em três instâncias:

  • Consciente: tudo o que percebemos e podemos relatar.

  • Pré‑consciente: pensamentos que podemos trazer à tona com um pouco de esforço.

  • Inconsciente: desejos, memórias e impulsos que ficaram reprimidos e só voltam à tona por meio de sonhos, lapsos de linguagem ou sintomas físicos.


Por que o inconsciente importa na psicanálise


Na prática clínica, entender o inconsciente é essencial porque:

  1. Explica comportamentos automáticos: aquele medinho inexplicável de falar em público ou um sentimento de culpa sem causa aparente podem ter raízes em experiências passadas que não lembramos conscientemente.

  2. Desvenda padrões emocionais: relacionamentos repetitivos que não dão certo frequentemente espelham conflitos internos não resolvidos.

  3. Oferece caminhos de cura: ao levar à tona conteúdos reprimidos, a pessoa pode ressignificar traumas, reduzir angústias e melhorar sua qualidade de vida.


Como Freud explicou os sintomas


Freud percebeu que desejos ou lembranças ameaçadoras eram empurrados para o inconsciente e retornavam sob forma de sintomas, como fobias, compulsões ou somatizações, além de sonhos simbólicos e atos falhos. Essas manifestações provaram que o inconsciente não é um depósito inerte, mas um sistema dinâmico que busca expressão.


 Métodos para acessar o inconsciente


Para ajudar o paciente a descobrir o que está oculto, Freud criou técnicas como

  • Análise de sonhos, considerada a estrada real para o inconsciente

  • Associação livre, em que o paciente fala tudo o que vem à mente sem censura

  • Interpretação de sintomas, vendo cada sintoma como tradução de um desejo inconsciente


Como a terapia ajuda


Na psicanálise, o tratamento consiste em diálogo livre, em que você expressa pensamentos, sonhos e emoções. O analista ajuda a decifrar o que emerge do inconsciente, promovendo:

  • Maior autoconhecimento

  • Redução de ansiedade e angústia

  • Melhora no equilíbrio emocional e nos relacionamentos


Importância clínica e teórica


Ao introduzir o inconsciente, Freud revolucionou a psicologia. Seu modelo permitiu compreender distúrbios inexplicáveis, valorizar as primeiras experiências de vida e estabelecer a psicanálise como prática baseada na fala e na interpretação, e não apenas em remédios ou esforço de vontade.


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Renata de Carvalho Britto Dose, Psicanalista (SBPdePA/IPA)

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